domingo, 10 de julho de 2011

Corre-corre

Depois de muito sol escaldante, mais parecido com um fim de mundo quente e avassalador, lá vem ela - a chuva. Novamente, chega fazendo o dia virar noite, traz vento uivante, relâmpagos, trovões e provoca corre-corre pelas ruas. Abre-se o guarda-chuva. Pouco ou nada adianta. Poderosa, ela parece querer romper o mundo, acabar com a dignidade de tantos, atormentar todo mundo. Aos poucos a água se esvai, ruas e calçadas secam, por vezes sem resquícios e marcas. Simplesmente como se nada tivesse acontecido.

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