
Tudo é de extrema beleza e delicadeza. O som, os textos, as atrizes, a iluminação - com muito vermelho para lembrar a China de Mao, e a escolha dos relatos. Chorei de emoção, de tristeza, de sei lá o quê, quando recordei o trecho do terremoto, em que uma garota morre presa, no alto, nos escombros de sua casa. No livro, eu tive até de parar e tomar um ar para conseguir continuar. Na peça, mesmo com a adaptação, o coração ficou embargado e não havia nada a fazer além de lembrar do amor de mãe, da Xinran, de tantos que sofrem e, por fim, se render a lágrimas sinceras.

A noite foi bonita e especial. Fez-me lembrar que tenho muito a agradecer. Para ser mais prática, sinto que o agradecimento deva surgir em forma de ação. Sei que posso dar muito de mim, de meu calor e meu amor para quem realmente precisa. Estou pronta para ajudar e, no momento exato, os pequenos enredos desse espetáculo chamado vida irão se encaixar e entenderei os mistérios que, timidamente, ainda confundem meu caminho.
Nenhum comentário:
Postar um comentário