quarta-feira, 6 de julho de 2011

Universo Fellini

"Amarcord" significa "eu me recordo" na pronúncia do dialeto na pequena Rimini, cidade natal do diretor Federico Fellini. O enredo traz memórias dos costumes na década de 1930, na Itália fascita, abordando religião, educação, política e o comportamento em geral de diferentes pessoas da província. O destaque fica com a família Biondi e o jovem Titta. Possivelmente, as atitudes foram espelhadas no próprio Fellini e nas ações de seus amigos dos tempos passados.




O filme é longo, poético e muito gostoso de se ver. Li que a cena do oceano feito de plástico é antológica, mas eu achei cômica - um tanto quanto curiosa e emocionante, como tantos outros trechos aparentemente descompromissados. "Amarcord" é para se deliciar e não para se assustar.
A sexualidade na juventude, as tentativas de relatos poéticos quebradas por traquinagens formam um filme divertido, que vale muitos repetecos.


Seguindo a lista da Revista Bravo - Filmes Essenciais, a obra é apenas a segunda das cem que me comprometi a assistir este ano. Por mim, dava uma paradinha e mergulhava nesse universo Fellini, para conhecer mais. Entraram para minha cota particular novas produções:

A Doce Vida (1960)
Julieta dos Espíritos (1965)
As Noites de Cabiria (1957)
Oito e Meio (1963)



Federico Fellini foi um dos maios importantes cineastas italianos, nasceu em 20 de janeiro de 1920 e morreu em Roma, 31 de outubro de 1993. Foi casado com Giulietta Masina. Também atuou como cartunista. Sua trajetória inclui uma infinidade de prêmios, dentre eles o Oscar de Honra, em 1993, em reconhecimento às suas obras, ofertado pouco antes de sua morte.

Nenhum comentário:

Postar um comentário