domingo, 10 de julho de 2011

Letrinhas

Nervos à flor da pele, corações em frangalhos... Li rapidinho "O apanhador no campo de centeio", de J.D.Salinger, Editora do Autor, e a história do adolescente chato acabou me fazendo lembrar a situação crítica de uma família quando um filho se vai. A perda do irmão deixou Caulfield, o protagonista dessa obra, perdidinho em seus sentimentos. Não é pra menos, minha família sabe muito bem o que isso representa.

Este ano, também li "Profecia celestina", de James Redfield, Editora Objetiva. A energia é o foco da obra e é bem interessante estar mais próximo de questões que lembram a espiritualidade, independente de religião.

Por passar páginas e páginas atrelada aos sentimentos transcritos em um livro acabo gostando de todos que leio. Pouquíssimos foram os que não investiria meu tempo novamente.

Confesso que costumo acabar me envolvendo além da conta... Choro - e pra quem usa óculos é um sufoco ler com lágrimas nos olhos - sofro, sorrio, me apaixono e algumas vezes acabo até amando. Livro é bom demais. Alegra, realiza e emociona.

Quando o livro é novo adoro sentir a textura do papel, o cheiro da tinta, conferir a diagramação, o colorido da capa com artes cada vez mais ousadas e atrativas.

Livros antigos, de sebo, bibliotecas ou emprestados são os melhores. Já chegam impregnados de uma energia magnífica por terem sido apreciados e exercido sua primorosa função.

Páginas amareladas, bordas com dobrinhas, papel desmanchando. Tem de ter delicadeza até para ler os usados. Tem de ter carinho, bem como com tudo o que a gente faz na vida.

Amei muitos livros, seria complicado fazer uma listinha, acabaria causando uma injustiça. Reconhecimentos à parte, "O amor nos tempos do cólera", de Gabriel Garcia Marquez, Editora Record, tem espaço cativo no meu coração. O texto é primoroso... É o romance mais lindo que já li e a história de amor mais bonita. Ler este livro me fez feliz.

"O meu pé de laranja lima", de José Mauro de Vasconcelos, Melhoramentos, marcou minha infância. Não tem como esquecer o Zezé, a Godóia, a Jandira...

"As boas mulheres da China", de Xinran Xue, Companhia das Letras, é um choque de realidade, uma necessidade para tornar-se uma pessoa melhor nesta vida. Acho que ler propõe justamente o crescimento e a melhora como ser humano. Mas é claro, tem de partir para a ação. E isso, todo bom jornalista sabe que tem de fazer!

2 Comentários:
Às 26 de novembro de 2010 14:32 , Patrícia Schafer disse...

Ahh Meu querido livro "Meu pé de laranja lima".
Olha, eu acho que nunca chorei tanto lendo um livro!!
Emociante não é "meu querido Portuga?"
Muito obrigada por este PRESENTÃO viu Áurea?
Dia 12 estaremos aí para festejar o quase término de um ano de muitas travessuras e alegrias e o quase ínicio de um que desejo que seja melhor ainda para aquela mocinha com nome de artista!!Rsrsr
Beijos para o Carlão e para a Tatá!!!
Até!!!


Às 7 de janeiro de 2011 18:40 , Áurea Fortes disse...

Beijão, querida Pagu!

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