terça-feira, 12 de julho de 2011

Reconciliação


Na infância, eu tinha pavor de assistir o desenho do Pinóquio. Só espiava a TV de rabo de olho. Para o desgosto dos meus irmãos e primos eu também não deixava ninguém assistir. Era triste demais ver o boneco de madeira falhando em todas as promessas para a fada e só se dando mal. Ele não aprendia nunca.

Tenho um relacionamento tão intenso com essa história do Pinóquio que deve haver um lado psicológico/psicótico meu atrelado a ele.

Então, eu cresci. Até esqueci que tinha medo do desenho, coisa e tal e, na adolescência, li o livrão do italiano Carlo Collodi. Nem sabia da história de que o vovozinho ficou preso na baleia...

O tempo passou, vejo alguns Pinóquios por aí, a Tarsila está crescendo e nunca nem assistimos o desenho. Para ela, Pinóquio é o do Shrek.

No ano passado tive meu momento reconciliação com o boneco de madeira durante a Festa Literária de Paraty (Flip). Olha eu aí do lado do "garoto" que só aprontava pra ele mesmo e pro Gepetto. O clique é da amiga Denise Pinotti.

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