quarta-feira, 6 de julho de 2011

Olha a chuva

Sábado nublado, centro da cidade, trânsito parado e dá-lhe chuva. Lá vamos nós, Carlos, Áurea e Tarsila, ao Mercado Municipal, repor a sacola de feira - extraviada no final do ano durante a entrega da última remessa da campanha "Livro a livro". E que delícia percorrer os corredores de boxes cheios de cores e cheiros diferentes. A cordialidade está presente, bem como a variedade de azeites, quiosques de temperos. Tudo conspira a favor dos prazeres de comer com gosto.

O Mercado Municipal é simples e tem de tudo. Talvez por este motivo seja tão concorrido e fotografado. No dia em que fomos observei um gringo, um grupo e outras pessoas registrando cenas comuns do comércio popular. A venda estão frutas exóticas, conservas, aperitivos, bebidas e tudo mais que se imagina em um espaço que leva à gula, ao viver bem e aos temperos e sabores fortes que parecem dar um impulso até nas nossas almas.


É muito bom render-se a novidades, degustar o amargo, o ardido, o azedo. Amo chocolate, mas meu paladar também se delicia com tamarindo, cambuci, acerola... No meu íntimo, tenho a sensação de que esta característica faz a minha diferença diante de quem só consegue apreciar o trivial.

Escrevendo e pensando nessas situações, posso traçar um comparativo e fazer uma proposta para mim mesma. Que em 2010, em outras ações eu também sinta o mesmo prazer, aquela arrepiadinha deliciosa de quando o suco de tamarindo passa pelas glândulas palatares. Que esse "mini êxtase corriqueiro" encha de prazer os meus dias em tudo o que eu colocar as mãos, os pés, o coração e o pensamento daqui para a frente.

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